Golpe no WhatsApp usa marcas infantis para atrair vítimas e atinge 85 mil pessoas

Link de golpe foi acessado por 85 mil pessoas: risco de roubo de dados Foto: Reprodução
Link de golpe foi acessado por 85 mil pessoas: risco de roubo de dados Foto: Reprodução


RIO - O Dia das Crianças já passou, mas  golpistas ainda estão usando links em redes sociais  para tentar  roubar dados de consumidores  por meio de  promoções falsas . Desta vez, os criminosos se aproveitaram da data para enviar  mensagens via WhatsApp,  prometendo brinquedos grátis da loja Ri Happy e prêmios da Turma da Mônica para enganar as vítimas.
A empresa de segurança Kaspersky identificou que  mais de 85 mil pessoas  acessaram os links criminosos, mas nem todas fizeram o cadastro e tiveram os dados pessoais roubados.
Um dos golpes utiliza a marca da Ri Happy, informando que a loja teria reservado cem mil brinquedos para distribuir como brindes aos usuários que acessarem o link malicioso. Caso a vítima clique no site, terá que preencher um formulário com três perguntas e será incentivada a compartilhar a mensagem com dez contatos ou cinco grupos.
O  Grupo Ri Happy  informou que está sendo vítima da ação de infratores que vêm divulgando posts com promoções falsas nas redes sociais e no WhatsApp. Os criminosos utilizam a marca de forma ilegal. A empresa reforçou que não tem relação com essas pessoas, e que as medidas judiciais cabíveis estão sendo tomadas para coibir a fraude e solucionar o caso.
Por fim, a Ri Happy recomendou que os clientes sempre verifiquem as promoções da marca nas próprias lojas físicas ou nos canais oficiais da rede (Facebook, Instagram e  site ). Também é possível consultar o SAC da empresa pelo telefone (11) 3004-2779 para mais esclarecimentos.

Turma da Mônica

No outro golpe, circula pela internet uma imagem ilustrada com famosos personagens dos quadrinhos de Maurício de Sousa, prometendo presentear o usuário com um "Combo de cinco historinhas" da Turma da Mônica.
Para receber o falso prêmio, o usuário deve informar seu e-mail, seu número de telefone e seu nome completo. Segundo especialistas em fraudes do gênero, os dados pessoais das vítimas são coletados pelos bandidos para serem vendidos. O Globo.